Com o objetivo de destacar a importância do Porto do Recife para o desenvolvimento da capital pernambucana e do estado, o Governo de Pernambuco assinou nesta quarta-feira (24) uma ordem de serviço que autoriza a construção do “Museu do Porto do Recife”. Para viabilizar a requalificação do espaço e agenciamento do entorno, será realizado um investimento de R$ 171 mil.

No local, que reunirá um acervo de peças históricas do trabalho portuário, estarão expostas cerca de 100 peças em um imóvel de 100 metros quadrados adjacente à Administração do Porto, no Bairro do Recife. O espaço, selecionado com base nas facilidades para visitação, deverá ser aberto para o público em novembro, agregando ao turismo pernambucano.

Ao assinar a autorização, o governador Paulo Câmara celebrou a construção de mais um espaço que valoriza a história do povo pernambucano. “O Porto do Recife faz mais uma ação importante para o estado, de resgate a memória da comunidade portuária recifense e de Pernambuco. Ficamos felizes em saber que o ancoradouro está cumprindo sua missão de receber bem quem chega ao nosso estado, de movimentar a economia, como também de contar a história da nossa cidade e do nosso povo”, afirmou.

Já o presidente do Porto do Recife, Tito Moraes, destacou a importância do investimento em um museu voltado para a história portuária. “O museu é uma conexão do passado com o futuro. Esse é um momento marcante pois sabemos a importância dos museus para as instituições e o Porto do Recife tem muita história. O ancoradouro carrega a representatividade da capital pernambucana e nada mais justo que tenhamos um espaço qualificado como museu para preservar toda essa história”, observou.

HISTÓRIA

Presente antes mesmo da transformação da vila de pescadores na atual metrópole, o ancoradouro faz parte da história da capital pernambucana. Já o porto organizado tem 104 anos. Essa será a memória resgatada pelo “Museu do Porto do Recife” através de exposição de ferramentas náuticas de época, instrumentos de trabalho, registros fotográficos e outras peças que fazem parte da comunidade portuária.

Fonte: Diário de Pernambuco